A arte não é feita com ideias, é feita com inteligência.

Ideias toda a gente tem, mas reflectir nem todos conseguem.

José-Augusto França (DN)

Le Penseur - François-Auguste-René Rodin (1840-1917)

http://www.musee-rodin.fr/

Apenas Lisboa... Uma vez mais...

Descontentamento profundo...

Indignação é o sentimento que me invade, ao pensar na impossibilidade em deslocar-me a Lisboa, para o concerto único do grande Rufus, com Release The Stars na bagagem.

Uma vez mais, o "nosso" Portugal não passa de uma simples (e bela) capital...

Após uma terça-feira (6 de Novembro) dedicada ao trabalho, serão ainda possíveis 5 horas de viagem?

Talvez consiga chegar a tempo de celebrar o último encore...

É caso para dizer... I'm so tired of Portugal!

Fica o desabafo e uma amostra da belíssima Going to a Town (live in London)

Adeus...

Eduardo Prado Coelho (1944-2007)

Adeus a um intelectual brilhante, que muito contribuiu para o enriquecimento da nossa vida democrática e para dinamização e prestígio da cultura portuguesa.

Leituras do momento...

Em final de férias, regresso aos clássicos e passeio pela vida de Maslova...

Ressureição I de Leão Tolstoi

Liev Nikoláievich Tolstói, também conhecido como Léon Tolstói ou Leão Tolstoi, (em russo, Лев Николаевич Толстой) foi um escritor russo muito influente na literatura e política de seu país. Tal como Fiódor Dostoiévski, Tolstói foi um dos grandes da literatura russa do século XIX.

Associado à corrente realista, tentou refletir fielmente a sociedade em que vivia. Vítima de pneumonia, morreu miseravelmente numa estação de ferro, em 1910.

Posto de escuta...

Entre ondas de uma praia a norte, raios de sol (de um tímido Verão) e leitura de algumas palavras, tive o prazer de saborear, uma vez mais, a beleza e simplicidade tocante do mais recente Until Death Comes, de Frida Hyvönen.

Da Suécia, voz, piano e muita delicadeza...

http://www.fridahyvonen.com/

http://www.myspace.com/fridahyvonen

A competência, tal como a verdade, a beleza e as lentes de contacto, está nos olhos de quem vê.

Laurence J. Peter (Escritor e pedagogo, 1919-1990)

Talvez...

Sem lentes de contacto, vejo competência, verdade e beleza, nesta obra de Parke-Harison.

E vós?

Cem anos...

Cem anos após o seu nascimento, Miguel Torga faz da Literatura lugar de todos os lugares, no tempo de todos os tempos.

Obrigado.

Nasci subversivo. A começar por mim - meu principal motivo de insatisfação.

Orfeu Rebelde (1958)

O Verão profundo acontece quando a preguiça se torna respeitável

(Sam Keen - Filósofo norte americano)

Houve e há, apesar das desordens que a civilização traz, pequenos povos encantadores que aprendem música tão naturalmente como se aprende a respirar. O seu conservatório é o ritmo eterno do mar, o vento nas folhas e mil pequenos ruídos que escutaram com atenção, sem jamais terem lido despóticos tratados.

Claude Débussy (n. Saint Germain-en-Laye 1862; m. Paris 1918)

Da sua vasta e aclamada obra, destaco Clair de Lune, popularizada pelo belo Sete anos no Tibete, aqui apresentada em versão "Orquestral-sinfónica", pela The Philadelphia Orchestra, sob a batuta do Grandioso Maestro Leopold Stokowski.

(Leopold Stokowski foi um conhecido maestro britânico. Nascido em Londres, Stokowski foi diretor artístico da Orquestra Filarmónica de Nova Iorque e fundou a Orquestra Sinfónica de Nova Iorque e a The American Symphony Orchestra.)

Posto de escuta

Numa tarde passada em casa, entre raios de sol e palavras de Murakami (ainda), ouvi, com atenção e prazer, Hallelujah Sirens.

Aconselho vivamente o disco de estreia dos Dirty on Purpose, enquanto o EP, sleep late for a better tomorrow , tem edição prevista para 6 de Setembro (já disponível no iTunes).

Da "Big Apple" para o mundo, os rapazes proclamam "take the long way home, take the wrong roads..."

Destaques para Your Summer Dress e Kill Our City (aqui em homenagem ao 9/11).

http://www.dirtyonpurpose.com/

http://www.myspace.com/dirtyonpurpose

Um sonhador é aquele que só ao luar descobre o seu caminho e que, como punição, se apercebe da aurora antes dos outros.

(Oscar Wilde)

The Starry Night
Vincent Willem van Gogh (1889)
MOMA - New York

Arcade Fire's Elevator...

Confesso ter sentido alguma estranheza quando, em 2005, ouvi Funeral pela primeira vez. Hoje, apenas posso agradecer-te "Sebastian" pela partilha. Memorável!
Enquanto Anthony Stewart Head e George Sarah concebem Music for elevators, os Arcade Fire profetizam a sua Neon Bible "in elevator"...
Dinâmicas musicais à parte, absolutamente FABULOSO!
De uma grande banda, apenas espero o melhor...


Obrigado Arcade Fire, pela lufada de ar fresco que trouxeram ao mundo (pelo menos ao meu!)

Pelo prazer de ouvir esta intemporal canção e por saber que seremos sempre, em determinada área, (ou talvez em todas) Absolute Beginners...
Obrigado ao inqualificável SENHOR Bowie e aos (já) grandes The Gift (pela versão).

I've nothing much to offer
There's nothing much to take
I'm an absolute beginner
And I'm absolutely sane
As long as we're together
The rest can go to hell
I absolutely love you
But we're absolute beginners
With eyes completely open
But nervous all the same

If our love song
Could fly over mountains
Could laugh at the ocean
Just like the films
There's no reason
To feel all the hard times
To lay down the hard lines
It's absolutely true

(...)

Também de pianos...

Embora continue a "dar corda" ao pássaro que Murakami me tem dado a conhecer, ao viajar, com o olhar e com a mente, revivi prazeres no Cemitério de Pianos do promissor José Luís Peixoto.

Para ler, viver e sentir... Assim somos nós...

Sinopse:

Numa Lisboa sem tempo, entre Benfica e o centro, nascem, vivem, sonham, amam, casam, trabalham e morrem as personagens deste livro. No ventre de uma oficina de carpintaria aninha-se o cemitério de pianos, instrumentos cujo mecanismo, à semelhança dos seres que os rodeiam, não está morto, encontrando-se antes suspenso entre vidas. Exílio voluntário onde se reflecte, se faz amor, lugar de leituras clandestinas, espaço recatado de adúlteros, pátio de brincadeiras infantis e confessionário de mortos, é o espaço onde se encadeiam gerações.

http://www.joseluispeixoto.net/

Obrigado Ângela Vale (também pela excelência das ofertas)

Posto de escuta... Ainda!

Imperdoável! Esquecer o magnífico Realese the Stars de Rufus Wainwright.








Orquestrações em sintonia como o regresso do Mestre: GRANDIOSAS.
Destaque para a pérola...

Sentido obrigado Rufus.

Posto de escuta

Obras maiores que, para além das "residentes", têm feito a banda sonora destes meus dias muito "iPodizados"...

Patrick Wolf - The Magic Position









Patrick Wolf - Wind in Wires








http://www.patrickwolf.com/


Elliot Smith - Figure 8










http://www.sweetadeline.net/