domingo, janeiro 20, 2019

quinta-feira, janeiro 17, 2019

De concertos...






Júlio Resende apresenta, esta noite, Cinderella Cyborg, no TMB - Teatro Municipal de Bragança
Até lá... 

Cinderella Cyborgé o nome do novo disco de Júlio Resende. É também uma aventura pelo lado cyborguiano da Música. Tenta estabelecer um diálogo possível entre o humano e o inumano, entre a carne e os chips, entre o acústico do piano e do contrabaixo e o electrónico do computador e dos Pads. Entre a sua liberdade enquanto pianista e a rigidez da linguagem dos computadores. Entre a extrema imperfeição do humano e a perfeição impossível da máquina. Também na música é difícil a reunião com a máquina, por exemplo, em relação ao tempo das músicas, a máquina nunca vacila, a máquina não gosta de esperar, mas o humano é sempre flexível. Júlio Resende gosta dessa dificuldade. De a superar e disso fazer música. Se não superarmos as dificuldades não encontramos paz. A paz está sempre na superação e não no conflito.

Neste novo disco, Júlio Resende aposta no seu lado autoral, de compositor de canções e pensador de melodias.

Cinderella Cyborg é uma fantasia de união que demonstra que mesmo quando a vida nos parece madrasta, há uma história de amor que pode surgir em qualquer lugar.”

terça-feira, janeiro 01, 2019

Leituras do momento...





(Regresso ao, assumo, venerado H. Murakami)
"(...) A cena repete-se todas as noites. Pouco antes das duas da manhã, o narrador ouve um som ao longe. Um sino antigo, oriundo das profundezas do tempo. Inquieto, o protagonista sem nome mergulha na floresta e descobre um santuário feito de pedras quadradas. Realidade ou fantasia? 
Em A Morte do Comendador, um retratista sem nome, de 36 anos, subitamente abandonado em Tóquio pela mulher, acaba por ir viver para a misteriosa casa de montanha de um famoso artista. A descoberta de um quadro inédito no sotão dessa casa desencadeia uma série de misteriosos acontecimentos e constitui o pretexto para explicar metaforicamente os acontecimentos da vida do protagonista sem nome. A pintura que dá o mote ao romance, essa tem título - A Morte do Comendador - e remete para a ópera Don Giovanni, de Mozart. 
Dividido em duas partes, A Morte do Comendador elege a música e a pintura como artes privilegiadas e aborda a solidão e o amor, a arte e o mal, temas bem conhecidos dos leitores, a par da paternidade, tópico inédito nos romances de Haruki Murakami, considerado pelo The Guardian um dos maiores romancistas da atualidade». 
Uma das narrativas mais ambiciosas de Haruki Murakami, A Morte do Comendador constitui uma homenagem ao romance O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald. (...)"

(in wook.pt)