sábado, setembro 29, 2018

Leituras do momento...





"Alguma vez se perguntou o que há por detrás de uma lágrima?
Ennio é um jovem tímido que tem um interesse muito especial: é fascinado por lágrimas, misteriosas gotas de água salgada que contêm sonhos, lembranças, medos… Quando vê uma, fotografa-a e inventa uma história. Contudo, o próprio Ennio não chora… nunca. Aprendeu a enterrar a dor, a ocultar os seus sentimentos e, com eles, o seu segredo mais inconfessável.
Fugindo do passado, Ennio parte para Nova Iorque. Certo dia, encontra o diário de uma rapariga japonesa: Kazuko. Deslumbrado pela perspicácia e pelos fabulosos desenhos que encontra naquelas páginas, Ennio parte numa busca incessante para devolver o livro à dona. Durante este périplo, a sua história entrecruza-se com a de outras personagens tão excêntricas quanto cativantes: Gianny, que tem uma fisga no nome; Arwin, que filma tudo o que o rodeia com uma câmara escondida no cabelo; Josh, que perdeu a mulher no atentado às Torres Gémeas e agora coleciona pó; e, ainda, uma gaivota ferida, resgatada da neve de abril - que, dizem, dá sorte…"

(in wook.pt) 

sábado, setembro 08, 2018

Leituras do momento...



"A Cidade e a Montanha vigiam-se mutuamente, num jogo de espelhos e de contrários, numa geometria de centros e periferias, num enredo de poderes e de ocultações, onde muitas são as maneiras de viver a clandestinidade e muitas são as clandestinidades: escondidas, distantes; umas, vividas; outras, à vista de todos. Dois homens, Marcel e Norberto, atravessam, juntos, todo o tempo de uma vida. Escolheram, para viver, a ficção, e é nela que são clandestinos. Com eles vêm encontrar-se João Francisco e Otília. Ele, violinista e professor de música, ela, a sua jovem neta, ambos na busca incessante do sublime, também eles recusados pela realidade. Um homem que escrevia azulejos - que reencontrou a utopia e gostava da sátira - reparou neles e pintou-os com palavras. 

O Homem Que Escrevia Azulejos, de Álvaro Laborinho Lúcio, debate e ilumina-se das grandes ideias da modernidade, enquanto observa, não sem algum detalhe pícaro, a falência das sociedades em que vivemos. Um romance culto e empenhado sobre o poder, e o poder redentor da arte e do amor."

(in quetzaleditores.pt)