segunda-feira, janeiro 31, 2011

De concertos e seu registo...






Live @ Strand reúne o (soberbo) Queen Of Denmark e algumas das mais belas canções dos (ex) Czars de John Grant...




Gravado com excelente qualidade sonora, Live @ Strand tem feito as minhas "delícias auditivas"...
Ficam (entre inúmeras pérolas) Queen Of Denmark e Drug (Czars) na versão original...



sábado, janeiro 29, 2011

Leituras do momento...








"(...) It is rare to find an academic book that is emotionally and morally compelling as well as intellectually engaging. John Sloboda achieves this remarkable feat. British Journal of Music Education Throughout the book, Sloboda's writing is clear and approachable; no mean achievement across three decades and such a wide variety of topics. British Journal of Music Education. 
In the 20 years since publication of John Sloboda's landmark volume The Musical Mind, music psychology has developed as a vibrant area of research - exerting influence on areas as diverse as music education and cognitive neuroscience. This new book brings together 24 selected essays and reviews written by an internationally acclaimed authority on music and the mind. Chapters are grouped into four main areas of study. These are, cognitive processes (including music reading, memory and performance), emotion and motivation, talent and skill development, and music in the real world (including functions of music in everyday life and culture). The book ends with a newly written chapter on music psychology and social benefits. The books brings together in one place a range of influential writings, whose links to one another provide a compendious overview of a subject that has come to maturity during the author's career, a career which has significantly contributed to the development of the field. (...)"
(In Amazon)



sexta-feira, janeiro 28, 2011

De (televisivas) partilhas...





(BASQUIAT, Jean-Michel. "Self Portait" - 1982)


"(...) Basquiat teria feito 40 anos a 22 de Dezembro, se não tivesse morrido aos 27 anos de overdose de heroína no auge de uma carreira meteórica que fez estremecer a cena artística nova iorquina. A realizadora Tamra Davies filmou o pintor durante 3 anos no seu estúdio, fez com ele uma grande entrevista em 1986, dois anos antes de morrer. Esperou 20 anos até mostrar o documentário que construiu com esse material filmado e entrevistas com amigos, namoradas, colegas, galeristas e outros especialistas em arte. O filme é uma ode ao pintor, um documento íntimo e bem narrado desde o momento em que deixou marcas como pintor de grafitis em Nova Iorque, aos 19 anos, até à rápida ascensão a estrela. Em pouco tempo, pouco mais de um ano, as pinturas de Basquiat ganham estatuto de obras-primas. A entrevista, no documentário, permite um olhar importante sobre o pensamento e a personalidade de Basquiat. No seu conjunto, o filme, revela-o descontraído e entre amigos na sua melhor época. O documentário é sobretudo uma bela visão de Nova Iorque no fim dos anos 70, altura em Basquiat chega à cidade. Foi namorado de Madonna, colaborou com Warhol… Em 1988 morre de overdose de heroína, num também rápido processo de decadência, diz-se que devido à difícil relação com a fama, o dinheiro e a pressão para pintar. (...)"




Para ver, ouvir e sentir, esta noite, na (sempre interessante) RTP2...

quinta-feira, janeiro 27, 2011

Posto de escuta...







White Wilderness e marca o regresso de John Vanderslice (with The Magik Orchestra)...







Belo ("invernal") disco que tem chegado aos meus sentidos...

Destaque para o "tema-título", English Vines e Overcoat...

terça-feira, janeiro 25, 2011

Do silêncio...




"(...) Alguma vez experimentaste olhar o mundo sem som, comunicar sem palavras?
Alguma vez experimentaste sentir o silêncio, dançar o silêncio, viver o silêncio?
Num mundo repleto de sons e de palavras há pessoas que comunicam em silêncio, numa linguagem feita de gestos que escrevem no espaço. A dança é também uma forma de comunicar, de escrever histórias e de contar biografias sem palavras. Através do gesto e do movimento podemos expressar ideias e sentimentos. Será que a dançar poderemos atravessar as fronteiras do silêncio? (...)"


 servicoeducativo@aoficina.pt 

quarta-feira, janeiro 19, 2011

Posto de escuta...






Por (excelente) sugestão do (amigo) "homem moderno" d'(osomqueouves), dediquei algumas horas à audição de From Below...





Pelo (até então desconhecido!) génio artístico-musical de Edward Sharpe & The Magnetic Zeros, chega um conjunto de envolventes canções que, em momentos vários,  parecem tocar esferas onde os Arcade Fire, os (saudosos) Waterboys ou (até) Andrew Bird parecem "deambular"...



















A merecer repetidas (e atentas) audições...

Ficam (a enérgica) 40 Day Dream (live) e a simples (mas bela) Jade...



segunda-feira, janeiro 17, 2011

De regressos e (esgotados) concertos...









Let England Shake chega ao mundo a 14 de Fevereiro próximo...




Em Maio, PJ Harvey visita Portugal para dois (esgotados) concertos na (lisboeta) Aula Magna...

Fica The Last living Rose...

sexta-feira, janeiro 14, 2011

De (sentidos) agradecimentos...





Três anos (e alguns meses) após (tímido) nascimento, cerca de 750 posts "deram" ao ADEARTES mais de 20000 visitas...

Sentido Obrigado aos seguidores, leitores e outros "ores"...

Na impossibilidade de (individuais) agradecimentos, partilho a maravilha que Jarbas Agnelli viu, sentiu e deu ao mundo..







Nas suas palavras "(...) é possível ver poesia em qualquer lugar, depende só do jeito que a gente olha... (...)"



Da explicação de autor...

quinta-feira, janeiro 13, 2011

Posto de escuta...





De nome Dust Lane, marca o (excelente) regresso de Yann Tiersen...

"(...) Let's live in an enormous world of sound we can use randomly, with no rules at all. Let's play with sound, forget all knowledge and instrumental skills, and just use instinct – the same way punk did. (...)"

(Yann Tiersen) 







"Incredible Musical Talent" 



Clash


"Ingeniously Catchy" 



Mojo 


"Unconditionally Beautiful" 



Artrocker 




Fica um dos (meus) momentos mágicos: Ashes...

terça-feira, janeiro 11, 2011

De (artísticos) desafios...







“(…) Convidamos todos, particulares, famílias e instituições, a associar-se à proposta de criação comunitária d’OS DIAS A CRESCER 2011

Um sapato será o ponto de partida para a nossa caminhada criativa. Um sapato já velho, sem par ou demasiado pequeno para um pé, que em tempos nos foi útil, confortável ou mesmo motivo de vaidade, tem agora a oportunidade de se tornar um objecto de exposição, acolhendo, em vez de um pé, uma ideia, uma história ou um projecto de futuro.
Deixamo-vos duas hipóteses:
a) O sapato-jardim – onde poderão semear ou plantar uma pequena planta ou jardim, que até Março germinará e crescerá,
oub) O sapato-palco – que dará ao sapato outro uso/significado, transformando-o num objecto teatral ou poético. Os interessados poderão inscrever-se em servicoeducativo@aoficina.pt, identificando o nome e número de participações e a qual das propostas gostariam de aderir.

Os sapatos serão expostos no CCVF, em Março, durante OS DIAS A CRESCER (…)”

domingo, janeiro 09, 2011

Leituras do momento...







"(...) Respiro fundo, caminho devagar por entre as árvores enquanto sinto que aqueles músculos sempre tensos – nos ombros, nos braços, no ventre, em muitos outros pontos do meu corpo – se distendem gradualmente. A sensação de alívio é tão forte que provoca em mim um efeito semelhante ao da vertigem.


Um pouco mais adiante começa o pinhal – também ele não é um pinhal qualquer, antes é a nave do templo, o ponto central do espaço mágico. Julgo, ou melhor, estou certo de que é o centro da imutabilidade de Vale de Monges, um pequeno mundo de três quilómetros de largura que as águas do rio Mansil rasgaram milhões de anos antes de existirem a Aldeia do Retiro e a minha Casa da Tapada e os monges que lhe deram o nome; este vale misterioso, porque resiste às mutações do admirável mundo novo que nos bate à porta com grandes e obscenas punhadas. Estou certo, não me perguntem porquê, poderia jurar que essa estranha força de resistência emana daqui. (...)





(...) Não. Estou a ceder ao vício da dramatização, da tragedização. A realidade não é assim tão sombria porque esta demanda continua a ser, e é-o desde há muito, uma obsessão constante, mesmo quando apenas latente. Porém, de que serve ela, se não for mais do que isso, se eu não der o primeiro passo?


Em que consiste exactamente esse primeiro passo, eis a grande questão. Talvez seja, sem mais, olhar à minha volta, sentir em vez de raciocinar, ouvir em vez de falar – ouvir a voz do silêncio de que falam místicos e iniciados.
Caminho muito devagar por entre as colunas da catedral. Se quiser manter esta imagem terei de admitir que a brisa, ao tocar as agulhas dos pinheiros, será um órgão e que os salmos são cantados por um coro de pássaros, mas não será isto excessivo, barroco, mesmo – ridículo? Por outro lado, como estou só, o ridículo não existe. O ridículo só existe quando alguém nos vê) (...)"


(João Aguiar In A Catedral Verde)

sábado, janeiro 08, 2011

Posto de escuta...








Chama-se The Golden Archipelago, é assinado pelos (norte-americanos)  Shearwater e tem feito as delícias dos meus mais recentes (musicais) momentos...




Disco a merecer repetidas (e atentas) audições...

Ficam (o soberbo) Castaways e (o mais enérgico) Black Eyes...



quinta-feira, janeiro 06, 2011

De (artísticas) causas...







A Culture Action Europe - organização quadro que coordena a defesa das artes e cultura na Europa - , lançou recentemente a campanha (europeia) we are more...

Esta campanha, que permanecerá activa até 2013, procura alcançar o reconhecimento dos decisores políticos de que a cultura e as artes desempenham um papel muito mais importante no desenvolvimento social da União Europeia, do que aquele que lhes tem sido atribuído...

Com esta campanha é pedido aos políticos que, explicitamente, apoiem a cultura nas próximas negociações políticas para o orçamento comunitário de 2014-2020.

A oportunidade para influenciar o orçamento comunitário só aparece de 10 em 10 anos...
Por isso, além de se mobilizarem todos os associados da Culture Action Europe (cerca de 100 organizações e 50 mil operadores individuais), esta campanha procura agregar todos aqueles que se preocupam com a cultura na Europa...

"iDo"!..


terça-feira, janeiro 04, 2011

De (aguardados) regressos... Ainda... Ainda...





Após vencerem o Mercury Prize de 2008, com o (fabuloso) The Seldom Seen Kid, surge build a rocket boys! na (interessantíssima) carreira dos Elbow... No Mundo a 07 de Março próximo...

Fica o (belo) aperitivo Lippy Kids (versão Live at Blueprint Studios)...


segunda-feira, janeiro 03, 2011

De (aguardados) regressos... Ainda...








De uma banda que marcou, profundamente, a (minha) década 90 | 00...
Encontro marcado para 15 de Julho - Edição de 2011 do SBSR...
Ainda que preferisse um ambiente mais "intimista", farei os possíveis para poder ver, ouvir e (indiscutivelmente) sentir os GRANDES Portishead...

Fica a magia de Roads (arrepiante versão Roseland NYC Live)...

De (aguardados) regressos...







The Gift ao vivo no Teatro da Trindade - Lisboa


Terça-feira 1 de Março de 2011





Quarta-feira 2 de Março de 2011



Esta série de espectáculos no Teatro da Trindade, marca o regresso de The Gift a Lisboa depois de vários anos sem pisar palcos da capital.
Após a edição de "Fácil de Entender" (2006) a banda percorreu todo o país numa digressão longa que também passou por vários países europeus - especialmente Espanha onde tocaram ininterruptamente nos últimos anos - pelos Estados Unidos ou pelo Brasil.
Sem levantar o véu sobre o aguardado novo disco, sobre a estética associada a esse disco ou sobre a aguardada data desse lançamento - apenas se sabe que está previsto para 2011 - The Gift prometem apresentar um espectáculo único, irrepetível e especialmente produzido para o renovado e maravilhoso Teatro da Trindade.
A banda informa que estes serão os únicos espectáculos em território nacional no primeiro semestre de 2011 prometendo uma nova cor artística, novas canções e uma produção tecnicamente evoluída, fazendo destes dois concertos um acontecimento artístico incontornável destes primeiros meses de 2011.
Bilhetes já à venda entre 15€ e 30€ nas bilheteiras do Teatro da Trindade e em Ticketline.



Ficam, entre inúmeras pérolas, Wallpaper e Truth (em fabuloso cenário)...






Apenas me ocorre... Obrigado por existirem!

domingo, janeiro 02, 2011

Leituras do momento...






Primeiros passos do ano, na (sempre crescente) caminhada de (um dos meus maiores)  prazeres...  

Por conhecer(mos), saber(mos) e sentir(mos) esse mesmo prazer, duplicamo-lo ao oferecer e receber livros... OBRIGADO!

Ficam dois dos "tesouros" recebidos, lidos e sentidos...



"(...) Descia Mercator umas pequenas escadas quando deparou com o filósofo, pobremente vestido, sentado no chão, contra a parede, a comer lentilhas. Arrogante, mais do que era seu costume, cheio de vaidade pela riqueza que ostentava, e pelo estômago farto, disse, para Diógenes: – Se tivesses aprendido a bajular o rei, não precisavas de comer lentilhas. E riu-se depois, troçando da pobreza evidenciada por Diógenes. O filósofo, no entanto, olhou-o ainda com maior arrogância e altivez. Já tivera à sua frente Alexandre, o Grande, quem era este, agora? Um simples homem rico? Diógenes respondeu. À letra: – E tu – disse o filósofo – se tivesses aprendido a comer lentilhas, não precisavas de bajular o rei.(...)"

(Gonçalo M. Tavares)











"(...) O que lemos, calamos. A maior parte das vezes guardamos no fundo do nosso ciúme o prazer do livro lido. Ou porque entendemos que não há matéria para discursos, ou porque, antes de nos pronunciarmos, temos que esperar que o tempo cumpra o seu delicioso trabalho de destilação. Esse silêncio é a garantia da nossa intimidade. O livro está lido mas nós ainda lá estamos. (...)

Lemos e calamo-nos e calamomo-nos porque lemos. Por vezes é a humildade que comanda o nosso silêncio. (...)



(...) Quando um ser querido nos dá um Livro a ler, é ele que primeiro procuramos nas linhas, os seus gostos, as razões que o levaram a colocar o livro nas nossas mãos, os sinais de fraternidade. (...)


(...) Tanto o tempo para ler como o tempo para amar dilatam o tempo de viver.
A leitura não resulta da organização do tempo social, ela é, como o amor, uma maneira de ser. (...)"

Assim é, de facto!