segunda-feira, novembro 30, 2015
domingo, novembro 29, 2015
De concertos e suas marcas...
"(...) Há uma voz que irrompe e rasga uma atmosfera expectante. Serpenteia pela sala, eriça os pêlos da nuca, comove e doma os silêncios, a seu bel-prazer. É elástica, tanto intumesce, como se pacifica. Perante uma sala Suggia repleta, Benjamin Clementine ataca o piano e as canções crescem. Descalço, claro. Percebe-se onde quer chegar quando diz que gosta "de sentir os pedais fisicamente, visceralmente", como se instrumento e homem fossem um só. Não o serão já? Quando pára, entre músicas, a sua voz, a tal voz, tacteia num sussurro e revela a real timidez de um prodígio que já não se vê nestes tempos. Lembra Nina Simone e Antony, Tom Waits e Piaf, mas a verdade é que a sua música não cabe em gavetas, prateleiras, caixas e os seus concertos-liturgia são disso prova (...)" (AR in P3)
quarta-feira, novembro 25, 2015
De (muito) aguardados concertos...
Esta noite, na Casa da Música...
Até lá...
"Chegou o momento de ver Benjamin Clementine em salas portuguesas e testemunhar a relação visceral e de cumplicidade que estabelece com o seu piano, agora num ambiente íntimo. Pianista autodidacta, com um percurso de vida atribulado, Benjamin Clementine cresceu inspirado em figuras como Leonard Cohen. Desde que participou no programa televisivo da BBC2 “Later... with Jools Holland” (2013), tornou-se o artista mais partilhado no Spotify, foi distinguido como Best New Act nos Victoires de la Musique e esgotou espectáculos em toda a Europa e nos EUA. Tocou nas primeiras partes de concertos de artistas como Cat Power, Tune-Yards ou Woodkid, e ainda no Wilderness Festival (com curadoria de Björk) e no Meltdown Festival (David Byrne)."
Fica Nemesis (ao vivo)
domingo, novembro 22, 2015
quinta-feira, novembro 19, 2015
terça-feira, novembro 17, 2015
domingo, novembro 15, 2015
Leituras do momento...
"Este romance de Laxness, prémio Nobel de
literatura, tem lugar na Islândia, no início do século XX, numa sociedade de
servidão e num país com uma natureza inclemente. É a saga de Bjartur, um homem
obstinado, inquebrável e inesquecível.
Bjartur vive no limiar da auto-suficiência contando
apenas com a sua obstinação e força interior, rejeitando qualquer caridade em
nome da independência, valor levado ao extremo das suas consequências. Vive num
vale com reputação de assombrado, só confia no seu rebanho, no seu cão e no seu
cavalo. Se alguém toca o seu coração é Ásta, a sua filha, mas tudo muda quando
ela o desilude e magoa os seus enraizados princípios de honra...
A determinação de Bjartur e a luta pela
independência são genuinamente heróicas. A sua história é épica e ao mesmo
tempo trágica e bela, um romance que continua a comover gerações de leitores."
(in wook. pt)
quinta-feira, novembro 12, 2015
De teatro...
AO
LER A CRIADA ZERLINA, DESASSOSSEGOU-ME, NUM PRIMEIRO ASSALTO, A FIGURA DESTA
PERSONAGEM SUMAMENTE SEXUAL E DURAMENTE FEMININA, QUE USA A SUA CONDIÇÃO COMO
ARMA, DOMINANDO A INTIMIDADE DA FAMÍLIA QUE SERVE. O RELATO DE ZERLINA SOBRE AS
SUAS EXPERIÊNCIAS ERÓTICAS CARREGA REFLEXÕES PROFUNDAS SOBRE OS COMPORTAMENTOS
HUMANOS,NO QUE TOCA AO DESEJO, AO PRAZER E AO CARIZ COMPLEXO E VOLÁTIL QUE PODE
TER O AMOR. (…)
(…)
ESTE TEXTO TEM O SECRETISMO PERVERSO DE UMA CONFISSÃO E ZERLINA DESDOBRA-SE EM
DUPLICIDADES, QUE VÃO DAS SUAS DIFERENTES IDADES AOS VÁRIOS PAPÉIS QUE
EXPERIMENTA – CRIADA, AMANTE, PERCEPTORA, CRIADORA, ESPIA, INSTIGADORA DE
HOMICÍDIO, DE LOUCURA, DE CIÚME E DE VINGANÇA. (…)”
ENCENAÇÃO
E INTERPRETAÇÃO: MICAELA CARDOSO
CO-ENCENAÇÃO:JOSÉ
ROSEIRA
DRAMATURGIA:
FRANCISCO LUÍS PARREIRA
DESENHO
DE LUZ: PEDRO VIEIRA DE CARVALHO
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