segunda-feira, agosto 17, 2015

Leituras do momento...





O amor turbulento de Oliveira e da «Maga», os amigos do Clube da Serpente, as caminhadas por Paris em busca do Céu e do Inferno, têm o seu outro lado na aventura simétrica de Oliveira, Talita e Traveler, numa Buenos Aires refém da memória.

A publicação de «O jogo do mundo» (Rayuela) em 1963 foi uma verdadeira revolução no romance mundial: pela primeira vez, um escritor levava até às últimas consequências a vontade de transgredir a ordem tradicional de uma história e a linguagem usada para a contar. O resultado é este livro único, cheio de humor, de risco e de uma originalidade sem precedentes.

Considerado o romance que melhor retrata as inquietudes e melhor resume o Século XX na visão latino-americana do mundo, desde a sua publicação, gerações de escritores são, de uma maneira ou de outra, devedoras de «O jogo do mundo».

Críticas de imprensa

« "Rayuela" / "O Jogo do Mundo" não é só o livro mais ambicioso e mais célebre do argentino Cortázar, nem é só um dos livros que, entre "Pedro Páramo" (1955), de Juan Rulfo, e "Cem Anos de Solidão" (1967), de Gabriel Garcia Márquez, ajudou decisivamente a "canonizar" a moderna literatura em castelhano das Américas, com boom ou sem ele. Num século (XX) de desvairadas "vanguardas" e experimentações, "Rayuela" é (independentemente da língua) um dos romances que mais "experimentou" e que consegui sobreviver à experiência. Com consciência crítica dela, com método e ironia.» (Mário Santos, Público)"


(in wook.pt) 

quarta-feira, agosto 12, 2015

Leituras do momento...





"O novo volume da Enciclopédia da História Universal, série distinguida com o Prémio de Conto Camilo Castelo Branco. Mais uma vez, Afonso Cruz volta a desafiar os géneros e escreve um volume de Enciclopédia que, afinal, é um romance em várias entradas: um conjunto de histórias interligadas entre si, todas elas sobre o MAR, o seu apelo, o seu fascínio. Histórias encantatórias a que não faltam personagens inesquecíveis, como a do homem que tem o céu tatuado na pele ou o músico que lança cartas de amor ao mar." 

(in wook.pt)

segunda-feira, agosto 10, 2015

Leituras do momento...





“O êxito de vendas mais rápido de sempre.
O livro que vai mudar para sempre o modo como vemos a vida dos outros.

Todos os dias, Rachel apanha o comboio... No caminho para o trabalho, ela observa sempre as mesmas casas durante a sua viagem. Numa das casas ela observa sempre o mesmo casal, ao qual ela atribui nomes e vidas imaginárias. Aos olhos de Rachel, o casal tem uma vida perfeita, quase igual à que ela perdeu recentemente.

Até que um dia...

Rachel assiste a algo errado com o casal... É uma imagem rápida, mas suficiente para a deixar perturbada.

Não querendo guardar segredo do que viu, Rachel fala com a polícia. A partir daqui, ela torna-se parte integrante de uma sucessão vertiginosa de acontecimentos, afetando as vidas de todos os envolvidos.”


(in wook.pt)

quinta-feira, agosto 06, 2015

De musicais projetos...





"EL VY is the musical collaboration between Matt Berninger, vocalist and lyricist of The National, and Brent Knopf, the Portland musician and producer best known for his work in Ramona Falls, and his previous band, Menomena."


quarta-feira, agosto 05, 2015

Leituras do momento...





"A literatura não serve obviamente para nada a não ser que sirva par alguma coisa. E se serve para alguma coisa, é para transformar quem o lê. (...) O que queremos da literatura é o que queremos da vida: queremos que nos transforme."

(TJJ) 

segunda-feira, julho 27, 2015

quarta-feira, julho 22, 2015

Leituras do momento...






"Esta é uma obra singular e única no panorama da ficção do século XX. 
Mais do que um romance, O Homem sem Qualidades é o maior projecto romanesco, deliberada e quase necessariamente inconcluso e inconclusivo, da literatura do século passado. Um rio sem limites nem margens, que não desagua em nenhum mar conhecido, objecto inclassificável, para lá do "literário" e da ficção.
No momento da morte inesperada de Musil em 15 de Abril de 1942, no exílio de Genebra, O Homem sem Qualidades é verdadeiramente o "livro por vir", aquele cuja essência - no seu protagonista acentrado, no processo da sua génese, no cerne do seu pensamento - é a de um laboratório de possibilidades que o transformarão na obra aberta por excelência e na "tarefa criadora [mais] desmedida" da história da literatura moderna. O Homem sem Qualidades será, durante mais de duas décadas, a obra em processo de criação e transformação que se autonomiza e se impõe de forma obsessiva e implacável ao próprio criador, aprendiz de feiticeiro que a controla cada vez menos à medida que ela se vai transformando numa rede rizomática de possibilidades de crescimento e de perspectivas de finalização sempre adiada, que parece querer reflectir o próprio feixe aleatório de possibilidades que é aquilo a que chamamos "realidade". Se a ironia é neste livro, como diz Blanchot, "um dom poético e um princípio de método" que modula, não apenas a palavra mas também a própria composição romanesca, na oposição contrapontística permanente e irresolvida entre "a exactidão e a alma", a reflexão e os sentimentos, o indivíduo em busca de si e o mundo dos factos (nas vésperas da Primeira Grande Guerra), essa mesma ironia haveria de determinar todo o acidentado e contraditório processo de génese e de publicação deste objecto literário esquivo que, ao contrario do que frequentemente se tem dito, será mais um não-romance do que um anti-romance."

(in wook.pt) 

segunda-feira, julho 20, 2015







"Entre a idealização do nosso futuro e o que realmente se vai moldando nas nossas vidas existe um elo, uma espécie de pêndulo que balança entre o idealizado e o vivido e que estabelece em nós um espécie de síntese." 

(André Gago In 'Rio Homem')


quinta-feira, julho 16, 2015

De (atípicos) musicais espetáculos...





Esta noite, no Teatro Municipal de Bragança (Praça Norte), às 22h00...

“Violines, serruchos y otras hierbas”
O atípico violinista burguês apresenta neste concerto uma viagem através de alguns sons de incomuns instrumentos da sua coleção.

Música de baile e popular é o denominador comum desta proposta musical onde podemos apreciar o som incrível destes instrumentos mágicos que têm acompanhado a história da música e eles são tão desconhecido para a maioria do público em geral.
Além disso, novos sons e tecnologia aplicada à música também fazem parte dos ingredientes deste espectáculo.
Um concerto para toda a família e uma viagem através do tempo e da história, onde a música, o ritmo e os sons mágicos destes instrumentos incomuns nos fazem sorrir, voar com a imaginação e até mesmo dançar."



domingo, julho 12, 2015





"Todo o homem é um romance, todas as vidas são uma fragilíssima ficção que a maior parte de nós pratica sem saber a perenidade da solidão que a todos, por igual, veste, Seria insuportável viver assim, na descomunal solidão que compartimos, se não houvesse duas coisas, quais miraculosas tábuas ao alcance de qualquer homem ou mulher: a ficção de si e a ficção do amor." 

(André Gago in 'Rio Homem')