“Um homem sofre desmesuradamente com as notícias
que lê nos jornais, com todas as tragédias humanas a que assiste. Um dia
depara-se com o facto de não se lembrar do seu primeiro beijo, dos jogos de
bola nas ruas da aldeia ou de ver uma mulher nua. Outro homem, seu vizinho,
passa bem com as desgraças do mundo, mas perde a cabeça quando vê um chapéu
pousado no lugar errado. Contudo, talvez por se lembrar bem da magia do
primeiro beijo - e constatar o quanto a sua vida se afastou dela - decide
ajudar o vizinho a recuperar todas as memórias perdidas. Uma história
inquietante sobre a memória e o que resta de nós quando a perdemos.
Um romance comovente sobre o amor e o que este
precisa de ser para merecer esse nome.
«Viver não tem nada a ver com isso que as
pessoas fazem todos os dias, viver é precisamente o oposto, é aquilo que não
fazemos todos os dias.»
Críticas de imprensa
«Uma das vozes mais criativas da nova literatura
em língua portuguesa»
Mia Couto
«Afonso Cruz alcançará um lugar muito destacado
nas letras portuguesas.»
El País
«Um verdadeiro escritor, tão original quanto
profundo, cujos livros maravilham o leitor, forçando-o a desencaminhar-se das
certezas correntes e a abrir-se a novas realidades.»
Miguel Real, Jornal de Letras”
(in wook.pt)