sábado, agosto 24, 2019

Leituras do momento...



"(...) Impelido por esta convicção, Manuel Vilas compõe, com uma voz corajosa, desencantada, poética, o relato íntimo de uma vida e de um país. Simultaneamente filho e pai, autor e narrador, Vilas escava no passado, procurando recompor as peças, lutando para fazer presente quem já não está. Porque os laços com a família, com os que amamos, mesmo que distantes ou ausentes, são o que nos sustém, o que nos define. São esses mesmos laços que nos permitem ver, à distância do tempo, que a beleza está nos mais simples gestos quotidianos, no afecto contido, inconfessado, e até nas palavras não ditas. 

Falando desde as entranhas, Vilas revela a comovente debilidade humana, ao mesmo tempo que ilumina a força única da nossa condição, a inexaurível capacidade de nos levantarmos de novo e seguirmos em frente, mesmo quando não parece possível. É desenhando um caminho de regresso aos que amamos que o amor pode salvar-nos.

Confessional, provocador, comovente, Em tudo havia beleza é uma admirável peça de literatura, em que se entrelaçam destino pessoal e colectivo, romance e autobiografia. Manuel Vilas criou um relato íntimo de perda e vida, de luto e dor, de afecto e pudor, único na sua capacidade de comover o leitor, de fazer da sua história a história de todos nós.
CRÍTICAS
«Basta ler a primeira página para perceber que aquele grito de socorro vem do mais fundo de nós. O livro reclama-nos, porque, de certo modo, além de seus protagonistas, somos também seus autores. (…) Descreve com palavras novas, ordenadas de forma insólita, aquilo que tínhamos sido e aquilo de que pretendíamos salvar-nos. E isto através de uma prosa que vai e vem num vaivém hipnótico, que alterna a ferocidade com a piedade, o sim com o não, o agora com o ontem.»
Juan José Millás

«É necessária muita precisão para contar estas coisas, é necessário o ácido, a faca afiada, o alfinete que perfura o balão da vaidade. O que fica no final é a limpa emoção da verdade e o desconsolo de todo o que se perdeu.» 
Antonio Muñoz Molina

«Livro potente, sincero, por vezes descarnado, sobre a perda dos país, sobre a dor das palavras não ditas e sobre a necessidade de amar e ser amado. Além de tudo isto, muito bem escrito.»
Fernando Aramburu

«Ninguém deve deixar de ler este livro. É o livro do ano, num ano de grandes livros. O amor como cura. A pobreza como doença. A literatura como poção.»
Luisgé Martín

«Um livro belíssimo e arrebatador, composto em partes iguais de culpa, raiva e amor.»
Ignacio Martínez de Pisón

«Um livro belo, tão selvagem como delicado, que faz doer e dá alívio ao mesmo tempo.»
Isaac Rosa
CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Este é um livro escrito com uma clareza e uma força portentosas. Nenhuma retórica, nenhuma mentira.»
El Mundo

«Uma confissão bela e autêntica, uma tentativa do autor de salvar a sua própria família através da verdade de um livro extraordinário.» (...)"
La Razón 
(in wook.pt) 

domingo, agosto 11, 2019

Leituras do momento...




"(...) Tudo se passa há muitos, muitos anos, num local de fronteiras bem diferentes das actuais e marcado por grandes extensões de solo árido. Nalgumas zonas, os aldeões viviam em abrigos, parte dos quais cavados na encosta dos montes, ligados uns aos outros por passagens subterrâneas. Era num sítio assim que habitava o casal de idosos que tem lugar central nesta história: Axl e Beatrice. Um dia os dois decidiram ter chegado a hora de procurar o filho que há muito não viam e de quem pouco se recordavam. Naquele tempo longínquo esta era uma viagem que, previsivelmente, traria perigos. Mas aquela proporcionou muito mais do que isso. Uma amnésia colectiva parecia ter-se instalado naquela zona, como uma névoa que descera à terra para fazer esquecer em parte o passado, individual e colectivo. Mas a viagem de Axl e Beatrice revela-se um regresso à lembrança. E esta nem sempre deixa um rasto feliz.

Esta é uma história sobre memórias perdidas, amor, vingança e guerra. É ainda uma história que recua ao passado, transportando o leitor para terrenos percorridos por cavaleiros do rei Artur e monges, ogres e dragões. Um dragão em particular - Querig - é o foco das atenções. E, em relação a ele, as missões dividem-se. A diferença entre poupá-lo ou tirar-lhe a vida pouco tem de fantasia. Depois de dez anos sem publicar ficção de fôlego, Ishiguro apresenta-se agora com uma história inesperada que, por certo, fica na memória.


CRÍTICAS DE IMPRENSA
«Kazuo Ishiguro é um génio original e extraordinário.» 
New York Times

«O melhor e mais original escritor da sua geração.» 
Susan Hill, Mail on Sunday (...)"


(in wook.pt)


quinta-feira, agosto 08, 2019

Poto de escuta...





'i, i' assinala o (excelente) regresso de Bon Iver

Uma maravilha que cresce a cada audição. 

Fica o belíssimo Hey, Ma...

terça-feira, agosto 06, 2019

Leituras do momento...





"(...) Geralmente considerada uma das melhores obras de Tanizaki, é a história das ramificações de um casamento em crise. Kaname procura um escape da sua vazia existência doméstica nos braços de uma bela euroasiática, e fecha os olhos à possibilidade da sua mulher arranjar um amante. 
O seu sogro é um burguês da velha escola, civilizado, refinado, treinado nas elegantes ambiguidades de uma tradição antiga. Instintivamente, o velho senhor adivinha que o casamento da sua filha falhou porque o jovem casal se desligou das tradicionais raízes japonesas da realização estética e emocional, e tenta reparar os estragos conduzindo-os de volta às artes clássicas do país. 
Por baixo da calma, embora sombria, superfície da narrativa, desenrola-se um violento e absorvente conflito entre a indecisão do marido e a posição tortuosa e manipuladora do velho senhor.

CRÍTICAS DE IMPRENSA
“Junichiro Tanizaki, escritor maior do século XX japonês…”
António Mega Ferreira

“Uma obra de arte.”
The Nation

“Um dos maiores novelistas japoneses deste século.”
Edmund White

“O maior novelista contemporâneo do Japão… [Tanizaki] criou uma duradoura série de engenhosas variações sobre um tema dominante: o poder do amor para estimular e destruir.”
Chicago Tribune

“Um soberbo romance em que os problemas surgidos […] das conflituosas divergências entre antigas e novas formas de pensamento e de conduta são combinados de forma subtil e comovente.”
New York Herald Tribune (...)"

(in wook.pt)

domingo, agosto 04, 2019

Leituras do momento...




"(...) "Kyoto" é uma das mais belas obras de Yasunari Kawabata, autor galardoado com o Prémio Nobel de Literatura em 1968. Considerado a sua obra-prima, este romance mergulha profundamente no universo da psicologia feminina. O tema do amor impossível, já tratado noutros romances de Kawabata, aflora novamente nesta obra de uma tão delicada e subtil narrativa. «Os romances de Kawabata estão entre as obras mais comoventes e originais do nosso tempo.» (...)"

(The New York Times Book Review in wook.pt)